
Portanto, eis o tal selo, o qual, logo de cara (ou louco de cara, como diz o Vitor Ramil) me pede pra dizer sete coisas que me fazem sorrir. Abaixo, pois, está minha modesta compilação surgida ao acaso de algumas sensações relacionadas dentro daquilo que creio ser a vida.
1) O fato de ter um corpo;
2) O fato de estar vivo nesse corpo;
3) O fato de saber ler e escrever por conta desse corpo;
4) O fato de conhecer outros corpos através desse corpo;
5) O fato de existir outros corpos além do meu corpo;
6) O fato de que alguns desses outros fazem arte;
7) O fato de ser um corpo que lê, escreve, faz arte e tem como combustível o indizível do amor e do prazer a partir do fato de ter um corpo que entra em contato com outros corpos.
Depois de ter de elencar sete coisas que me fazem sorrir, o selo ainda exige, como que sobrenatural, sete blogs que me façam sorrir. Para ser franco, já que não acredito na sinceridade, visto que ela geralmente está relacionada com a sentimentalidade, o que é coisa de música sertaneja e não tem nada a ver com sensibilidade, não sei se esses blogs me fazem sorrir. Mas partindo do pressuposto de que existem outros corpos que fazem arte e me trazem prazer e amor a partir dessa arte feita, talvez o sorriso seja inevitável, já que até o bebês, embasbacados pelo mundo sem nome que sentem ao seu redor, sorriem doidinhos da vida para pedir comida (e quem sabe palavras) para a mãe atarantada. Abaixo, os ditos blogs referendados.
1) Linhas ao Vento;
2) Carpe Diem;
3) Temporário-permanente;
4) O Ser em Movimento;
5) Chistes e Poesia;
6) Pensar;
7) Sem mais delongas;
8) Trinta livros, um ano.
Portanto, resta aqui minha humilde constatação que parte do cabalístico número sete, o qual, por óbvio, mesmo que tenha embutido um oito no meio, o que espero que não me traga azar, deve ter sido injusto com tanta gente que sem querer me põe sorriso no rosto – e prazer na cara, a qual, pensem bem, não tem nada a ver com o rosto (porque cara é cara e rosto é rosto e ponto final).
Sem mais mas com muito, um quebra-costela aos homens, um beijo às mulheres e que sigamos chimarreando, pois sejamos do norte ou do sul, dentro de nós, meu caro Guimarães Rosa, o sertão é eterno (ainda que seja pampa). E tenho dito.
4 comentários:
viu! nem doeu! e deixou sorrindo essas mulheres que se encantam com os teus escritos e mimos. bjim (obg por me dizer que te faço sorrir).
Brigado, eu tbem incluiria o teu. Qdo leio tuas palavras nascem outras e outras em mim, o que eu diria um encontro ainda que na distancia do virtual.bjs
obrigada pela indicação. indiquei o teu de novo. rs
(ah! vitor ramil é muito, muito bom. outro dia ele esteve aqui pela fortaleza e quase que eu morro do coração. fui pros dois shows que ele fez aqui)
beijos
hey, obrigada!!! me fez sorrir, claro, mulherzinha vaidosa que sou. ando vivendo muito e escrevendo pouco. daqui a pouco, portanto, sai a literatura do que vivi 'dentro' e fora e outro blog, espero.
e, olha que legal, AMO o Calvin!!!! adorei o selo!!!
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