segunda-feira, 2 de março de 2009

Resta saber do sonho de qual Deus paralítico.

Não é o sol que levanta. São os sonhos que morrem. Por isso a Latino América é um coração de pedra. Mas sangra assim como olhos que acordam. Então toda cama se torna um altar. Do sexo ao sono, somos todo sacrifício. Resta saber do sonho de qual Deus paralítico.

3 comentários:

adri antunes disse...

uauu! mto bom!!! bom início de semana!
bjim

pensar disse...

Eu entendo, mas quase sempre vivo sem esse olhar.Acho que nascemos a cada instante e nos inventamos.Então um grande beijo e enviu um poeminha meu:

Não há sentido

O sentido das coisas
é ser sem sentido

Sem sentido
há flores, mas não há beleza
Então vou sentindo
e minha vida cria sentido

E vou sentindo tão profundo
que viro paixão
e sinto que minha vida vira amor
e sou amor entre rios
e sou amor ao vento

E me vou sem medo
vou feliz sentindo
o amor que me segue
e a ele sigo
e o maior invento
é dar sentido ao sentimento

gloria disse...

o sol levanta e os sonhos ganham matizes diversos. Ora, quase ausência de luz ora, aquerela. Eu me entretenho levantando a cortina do olhar e brincando de contar cores. Hoje vi um arco-íris no fim da beira-mar e agradeci o tempo. Imagina, criaram um arco-íris bem ali, fincado na minha passagem até que eu fizesse todo o trajeto e chuva açoitasse o tempo sem perdâo. A america latina é um coração de pedra, de aço, de bolas-de-gude, de brita, de areia, de pedras precioasas de todas as cores com o medo estampado. Então a cama sempre será um lugar, de todas as dors e prazeres. Nem que chova, nem que se derrame lágrimas, a cama é o lugar de dormir e voltar. De enlaçar´pernas e lábios e fertilizar o tempo de dois. Homem de Deus, afinal somos todos paralíticos, nos resta inventar pernas. e você é meu favorito nisso. bjs (meu texto para você, foi escrito as torrentes, sem revisão, sem intenção de nexo)