É incrível como tudo se torna desinteressante aos domingos.
Ainda que haja carne assada e maionese, o desinteresse é mais do que infeccioso e logo nos dá uma febre tremenda.
Nesta febre não teremos quaisquer alucinações dignas de registro.
Ao contrário, no máximo lembraremos que na noite passada dormimos com a porta do quarto aberta e a televisão ligada fazendo reflexo na sacada.
Lembraremos também talvez que sonhamos com algo relacionado ao Nosferatu do F.W. Murnau, mas o fato é que não saberemos o quê sonhamos.
Algo como lembrança ou reflexo de uma falta inconsciente que nem lembrança pode ser, quem sabe apontando para um desejo de completude ou algo do gênero?
Não: seria querer demais e perverter a própria sensação um açoite por tanta lógica.
Melhor ficar com o incrível desinteresse dos domingos e pensar na maionese e na carne assada que hoje não existem por aqui visto que recém acordei.
Mas se acordasse antes, haveriam?
Dada a minha pusilanimidade nos feitios culinários, sejam eles do porte que forem para além do macarrão instantâneo, apenas haveriam caso me direcionasse ao boteco da esquina de duas quadras daqui e efetuasse as dignas compras respeitosas a um domingo que se quer gaúcho.
Voltaria para casa, abriria uma coca-cola, engoliria nada resignado e nada arrependido os frutos do boteco e depois assistiria o Programa do Didi na televisão, o qual, de uma maneira espelhada, remeteria ao próprio Nosferatu do F.W. Murnau, o qual está em um dos arquivos do meu computador graças à abençoada internet e seus cinéfilos anônimos.
Entretanto, qual o motivo de eu ainda não ter assistido tal clássico?
Buscar motivos dentre as remelas dessas treze horas seria inútil e totalmente desinteressante assim como esse domingo que pra mim começa sem nenhuma promessa.
Mas pelo menos houve essa rima involuntária, o que já é alguma coisa ainda que seja sombra – sombra engraçadinha e nada aproveitável, mas ainda assim sombra.
(P.S.1: E por falar em sombra, olha lá em cima a sombra do Nosferatu do F.W. Murnau.)
Ainda que haja carne assada e maionese, o desinteresse é mais do que infeccioso e logo nos dá uma febre tremenda.
Nesta febre não teremos quaisquer alucinações dignas de registro.
Ao contrário, no máximo lembraremos que na noite passada dormimos com a porta do quarto aberta e a televisão ligada fazendo reflexo na sacada.
Lembraremos também talvez que sonhamos com algo relacionado ao Nosferatu do F.W. Murnau, mas o fato é que não saberemos o quê sonhamos.
Algo como lembrança ou reflexo de uma falta inconsciente que nem lembrança pode ser, quem sabe apontando para um desejo de completude ou algo do gênero?
Não: seria querer demais e perverter a própria sensação um açoite por tanta lógica.
Melhor ficar com o incrível desinteresse dos domingos e pensar na maionese e na carne assada que hoje não existem por aqui visto que recém acordei.
Mas se acordasse antes, haveriam?
Dada a minha pusilanimidade nos feitios culinários, sejam eles do porte que forem para além do macarrão instantâneo, apenas haveriam caso me direcionasse ao boteco da esquina de duas quadras daqui e efetuasse as dignas compras respeitosas a um domingo que se quer gaúcho.
Voltaria para casa, abriria uma coca-cola, engoliria nada resignado e nada arrependido os frutos do boteco e depois assistiria o Programa do Didi na televisão, o qual, de uma maneira espelhada, remeteria ao próprio Nosferatu do F.W. Murnau, o qual está em um dos arquivos do meu computador graças à abençoada internet e seus cinéfilos anônimos.
Entretanto, qual o motivo de eu ainda não ter assistido tal clássico?
Buscar motivos dentre as remelas dessas treze horas seria inútil e totalmente desinteressante assim como esse domingo que pra mim começa sem nenhuma promessa.
Mas pelo menos houve essa rima involuntária, o que já é alguma coisa ainda que seja sombra – sombra engraçadinha e nada aproveitável, mas ainda assim sombra.
(P.S.1: E por falar em sombra, olha lá em cima a sombra do Nosferatu do F.W. Murnau.)
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