Queria dizer teu nome do alto de um edifício.
Mas não encontrei nenhum com mais de quatro andares.
Fui para a praia mais próxima da minha cidade.
Mas era inverno e as gaivotas me cortaram a voz.
Agora, quando quero dizer teu nome,
cubro minha boca com aquele cobertor xadrez.
E mesmo que eu saiba que teu corpo não está aqui,
existe o calor da minha voz que em cada sílaba
cheira teu nome de mar.
Mas não encontrei nenhum com mais de quatro andares.
Fui para a praia mais próxima da minha cidade.
Mas era inverno e as gaivotas me cortaram a voz.
Agora, quando quero dizer teu nome,
cubro minha boca com aquele cobertor xadrez.
E mesmo que eu saiba que teu corpo não está aqui,
existe o calor da minha voz que em cada sílaba
cheira teu nome de mar.
4 comentários:
Eduardo. Amei como sempre seu comentário de um refinar imensurável. Como sua essência é tão forte e intenso. Impregnado de um movimentar que rompe 'impedimentos' e que nada há de temer.
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"Os primeiros calores da nova estação, tão antigos como um primeiro sopro. Muito antes de vir a nova estação, já havia o prenúncio: inesperadamente uma tepidez de vento, as primeiras doçuras do ar. (...)
Esse primeiro calor ainda fresco traz tudo. Apenas isso, e indiviso: tudo".
Aprendendo a viver- Clarice Lispector
Beijos mil 'hombre' nobre !
Priscila Cáliga
nossaaa, coisa mais linda!
Que lindo!!!Adorei esse teu novo estilo de poesia.Se bem q adoro todos teus textos, eles tem muita forca, foco e entrelinhas.Me inundo neles.Bjs
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