tag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post2419725988548724419..comments2023-05-15T06:58:01.745-03:00Comments on insufilme: Melhor que isso, apenas isso, Françoise.Eduardo Matzembacher Frizzohttp://www.blogger.com/profile/16922755689369046793noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-15468301659235211582009-03-19T00:03:00.000-03:002009-03-19T00:03:00.000-03:00A que fuma versus a que se desnuda.A que tem cirro...A que fuma versus a que se desnuda.<BR/>A que tem cirrose de sofrimento versus a que tem a apatia dos precoces,<BR/>A que queria ser gato versus a que queria ser lua (que pensara ela brilhar)<BR/>Estrelas versus lua.<BR/>Falar e existir versus telhado.<BR/>Tudo conflitua.<BR/><BR/>Há algo de dor nestas cenas sob o céu. Não vejo salvação senão uma única. À frente, talvez se faça claro.<BR/><BR/>Este excesso de espaço parece solicitar uma dor de existir. Seja a do não amor, seja a da dor que sua ausência para os da crença faz.<BR/>Estas estrelas e esta lua informam que falar e existir ultrapassa o sentido comum, ou seria vc mesmo que informa isto? <BR/>Que seja com cigarro ou com seios enluarados e sem explicação para o amarelo da iminência e, também, sem respostas sobre o amor (suas ausências, suas culpas e seus medos) a cirrose de nosso tempo corroe aqueles que mínguam o ato de viver, que procuram explicações e respostas onde elas jamais se formatariam, <BR/>procuram mais que falas e existência e sutilezas. <BR/>A cirrose de nosso tempo atormenta a todos, nós não somos todo falas e existência.Márliahttps://www.blogger.com/profile/04813635318653098393noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-90559389865095899872009-03-18T23:58:00.000-03:002009-03-18T23:58:00.000-03:00seu texto acabou de me lembrar, tão umbigo quanto ...seu texto acabou de me lembrar, tão umbigo quanto você sou, de uma atitude minha da infância que fui retomar quando já era mais velha que você: aos cinco anos quebrei com meu pezinho de cinco anos uma espécie de ampola de vidro. saí do quarto onde estava só berrando e lavando o chão com meu sanguezinho mais puro :). aos vinte e cinco fiz questão de montar o cavalo que quase matou meu pai. caí e fiquei com hematomas na testa e nos braços durante um bom tempo e ainda tenho cicatrizes. que dizer? eu tinha de viver essas coisas. 'moço, me dá aí uma gostosa nua no telhado e um monte de alfinetes?'<BR/><BR/>p.s.: se quiser dar uma olhadinha nos meus testículos, passa lá.<BR/>p.s.: como a gente coloca gradação de sorrisos no que a gente diz?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-17616976731374113472009-03-18T10:38:00.000-03:002009-03-18T10:38:00.000-03:00O encantamento repentino poder-se-ia levá-lo a uma...O encantamento repentino poder-se-ia levá-lo a uma paixão imediata, conquanto não houvesse, tempos depois, descoberto por si, o que seria esse sentimento. A solidão, revestida de melancolia ao apreciar tão profundamente o céu, as estrelas, é um estado de espírito no qual, ainda que com o cabelo de 5 cores, vive. Sentimentos este que o fizeram expor, em palavras, a vidraça quebrada como um súbito “de repente”. Ruim não é. Entretanto, não é de todo o bom (sobre)viver neste eterno isolamento interno. Reflexão é necessário, mas não é necessária a insólita permanência nesse estado. Bons dias pra vc moço..SL.https://www.blogger.com/profile/06510259574912816110noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-60107466314805320842009-03-18T00:30:00.000-03:002009-03-18T00:30:00.000-03:00Eduardo,Você escreve divinamente.... uma loucura !...Eduardo,<BR/><BR/>Você escreve divinamente.... uma loucura !!!!<BR/><BR/>Parabéns !!!!<BR/><BR/>Beijo,<BR/><BR/>Solange<BR/><BR/>http://eucaliptosnajanela.blogspot.comSolange Maiahttps://www.blogger.com/profile/09086373097056566129noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-53949587470853263702009-03-17T16:05:00.000-03:002009-03-17T16:05:00.000-03:00O que conseguimos ver? Esses fios de lembranças sã...O que conseguimos ver? Esses fios de lembranças são embaralhados às tantas experiências táteis que atravessaram nossos sentidos. Eu já me deixei embalar pela voz quente de Françoise Hardy Um dia frio que nem a lua espreitava os corpos. Um vinho tinto, lembro nitidamente da uva (carmènére), um brie, torradas e a vontade do extraordinário. Eu dizia: parlé doucement e ele sussurrava todas as coisas fazendo mímica. Desenhei um poema no dorso de suas costas e braços, como um “livro de cabeceira”. E, confesso, a atmosfera desse rendez-vous, o frio contrastando o fervor do desejo , seu corpo esguio, o vinho correndo quente deixou indelével a voz de Françoise: a distance à la mienne, On se perd bien trop souvent, Et chercher à te comprendre, C'est courir après le vent. Paris e seus carroceis, as caras desconfiadas nos metrôs, os cachorros substituindo gente, as pontes cortando o sena: quase tudo cenário e eu coadjuvante. Ficou passeando na lembrança a voz de Françoise, o gosto do vinho e as luzes da Torre. O homem que me trouxe o “o último tango em paris” me deixou apenas sombras do seu corpo e o desenho fixo de um cenário de prazer.<BR/> Quando leio:<BR/>Eu vi seus seios entre as sombras das suas mãos. Eu vi suas mãos que apoiavam sua cabeça como um travesseiro de ossos e carne. Eu vi suas coxas relaxadas e seus olhos que ora abriam ora fechavam, feito faróis que diziam o momento exato da lua brilhar mais ou brilhar menos. <BR/>Nós inventamos um lugar de prazer, mesmo que os corpos brilhem mais ou menos, sejam minguantes ou crescentes, lua ou sol. Nós inventamos os corpos. C'est La question!gloriahttps://www.blogger.com/profile/06643177220438537908noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-27216688456818316782009-03-17T16:03:00.000-03:002009-03-17T16:03:00.000-03:00esqueci de dizer, empolgada em tecer escrituras co...esqueci de dizer, empolgada em tecer escrituras com você, esse seu texto é tâo belo que qualquer palavra é pouca!gloriahttps://www.blogger.com/profile/06643177220438537908noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-17458319460670245702009-03-17T16:02:00.000-03:002009-03-17T16:02:00.000-03:00Este comentário foi removido pelo autor.gloriahttps://www.blogger.com/profile/06643177220438537908noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-29909761320638090952009-03-17T13:26:00.000-03:002009-03-17T13:26:00.000-03:00Oi, Edu!Honestamente, achei esse o melhor texto se...Oi, Edu!<BR/>Honestamente, achei esse o melhor texto seu que já li.<BR/>É tão lindo e, coisa que é difícil de fazer, passa longe da vulgaridade...ele fica na linha tênue que separa erótico de desejo carnal (que são coisas bem diferentes).<BR/>Achei lindo mesmo...<BR/>E você tem muito de filósofo, né? Dá para ver no seu jeito de escrever e pelo contexto dos seus textos..tudo está ligado na suas histórias, por linhas que imperceptíveis para olhos não treinados...<BR/>Eu acho que arte é assim: é necessário refinar e aperfeiçoar a cada segundo...e você faz isso de forma sublime!<BR/><BR/>Beijos da Lu Paes!<BR/><BR/>ps.: obrigada pelo selo!<BR/>Eu já desconfiava que você não gostava deles, por isso não te indiquei o meme que recebi há alguns dias... ^^Xubis D.https://www.blogger.com/profile/02652886440409728427noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6647025929408904534.post-59441286053835039442009-03-17T09:22:00.000-03:002009-03-17T09:22:00.000-03:00oi, Du, seu texto de hoje me lembrou Octávio Paz e...oi, Du, seu texto de hoje me lembrou Octávio Paz e tb Lorca! aquela coisa carnal, explicitada de um jeito forte que mexe com a pele, arrepia e dá vontade de saber mais. engraçado como estamos todos (hj li uns 3 blogues) e estamos todos falando de corpo, de lua, de se amar, ehe! deve ser algo de sintonia, ou desejos!<BR/>um bjuu enorme e boa terça!adri antuneshttps://www.blogger.com/profile/07238922039776009029noreply@blogger.com